EXPOSIÇÃO
ABDIAS NASCIMENTO 90 ANOS MEMÓRIA VIVA
ARQUIVO NACIONAL, RIO DE JANEIRO
(ANTIGA CASA DA MOEDA)
15 de novembro de 2004 - 01 de maio de 2005
GALERIA ATHOS BULCAO, BRASILIA, DF
10 de maio a 29 de junho de 2006
CENTRO CULTURAL DA CAIXA ECONOMICA FEDERAL, SALVADOR, BA
11 de julho a 20 de agosto de 2006
A vida de Abdias Nascimento se mescla com a própria história
brasileira contemporânea no que diz respeito à matriz de
ancestralidade africana e afro-descendente.
O IPEAFRO está realizando uma exposição da obra e
do acervo desse homem público brasileiro, incluindo documentos,
fotografias e obras de arte que registram uma parte importante da herança
cultural e histórica do povo brasileiro. Colocamos esse rico acervo
à disposição do povo, com prioridade para o público
tradicionalmente afastado da agenda cultural do país, como é
o caso de grande parte da população afrodescendente.
A exposição ocupou no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro,
mais de 850 m2 e incluiu 417 peças, entre elas 200 obras de arte,
91 painéis fotográficos informativos, centenas de documentos
de acervo (programas, folhetos, cartas, cartazes), além de medalhas
e prêmios. O conteúdo é composto de quatro enfoques
principais:
1. a obra criativa pictórica de Abdias Nascimento (54 obras);
2. o acervo de obras artísticas do projeto do
Museu de Arte Negra (146 obras, entre esculturas, pinturas, desenhos e
gravuras)
3. a obra cênica artística e social do Teatro
Experimental do Negro (1944-68);
4. a produção intelectual, as propostas
de políticas públicas, e a atuação internacional
de Abdias Nascimento e das organizações que ele criou.
A exposição desse acervo é altamente útil
para o conhecimento e divulgação da história e cultura
afro-brasileiras, objetivo expresso na Lei n. 10.639 de janeiro de 2003,
que torna obrigatória a inclusão do estudo dessas matérias
no currículo escolar do ensino básico e médio em
todo o País.
Convidamos educadores e pessoas ligadas aos movimentos sociais e ao terceiro
setor para participar na organização de visitas de escolas,
entidades comunitárias e do movimento negro, bem como outros grupos
interessados em visitar a exposição.
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